Aprendemos sempre, mas alguns insights mudam a nossa maneira de ver o mundo… Em 2022, foi aprendizado chegando de tudo quanto é lado. Finalmente, coisas que eram muito difíceis para mim começaram a se desenhar com uma clareza sem igual.
É verdade que foi um ano cheio de desafios, mas junto com eles, ganhamos força. Não aquela força física e muito menos aquela força moral que nos torna guerreiros. Mas uma força interior que nos torna mais sábios e mais donos de nós mesmos. Sinto que foi isso que ganhei em 2022. E isso vale muito mais do que dinheiro e que compensa o cansaço desses últimos dias.
Bom, sem mais delongas, confira aqui algumas sacadas que podem te ajudar em 2023.
A maturidade e entendimento das coisas leva tempo.
Você pode fazer mil cursos, ler um milhão de livros e artigos, passar por incontáveis experiências. Porém, o tempo tratará de unir todo o conhecimento adquirido e uma hora você se perceberá sábia diante de tudo isso. A vida te proverá de momentos em que você terá os recursos necessários para usar o conhecimento que adquiriu com maestría. É nessa ocasião em que você percebe que tudo faz sentido.
No fundo, todos temos uma criança ferida
Quantas vezes percebemos em nós ou em outros reações infantis, inocentes, incoerentes, inconsequentes? São apenas sinais de uma pessoa que não desenvolveu todas as habilidades para lidar com situações adversas. Isso é apenas um fato (justificável e reversível com boa vontade) e não motivo para depreciação. Esse olhar dá mais compaixão para a convivência consigo e com outros.
Reconheça seus traumas e se renda à vida
O que causa comportamentos disfuncionais são traumas, que são experiências difíceis vividas sem que houvesse o preparo para lidar com elas. Some-se a isso a solidão para gerenciar as consequências. A maioria de nós vivemos isso em algum grau. Isso nos dá alguns poderes de cura também. Porém só conseguimos percebê-los quando vamos além das dores que acompanham o trauma. Portanto, conhecê-los e aceitá-los ajuda muito. Assim, podemos abrir caminho para fazer algo bom com a vida.
A maior necessidade humana
Está errado quem pensa que seres humanos precisam de prazer ou de alimento. O que realmente preenche as pessoas é conexão. Sem isso, não só a mente, mas também o corpo adoece. Neste ano, aprofundei muito meus estudos sobre saúde mental e me deparei com farta literatura sobre a ligação direta entre a ausência de boas relações com adoecimentos, inclusive físicos. E isso é ainda mais grave quando falamos de crianças. Portanto, construa boas relações para si.
Há muuuito para desaprender
Muito se fala em crenças no mundo do desenvolvimento pessoal. Elas provém de ensinamentos, dogmas, experiências repetidas, interpretações equivocadas e podem estar acabando com a sua possibilidade de sucesso. Porém o que eu nunca ouvi ninguém falar é que você precisa desaprender mais que aprender. Quando a ficha cair que algo não te ajuda, desaprenda rápido para poder aprender o que vai te levar adiante.
Às vezes, a frieza é útil.
Na Copa do Mundo, ouvi muitos narradores falarem da frieza de certos jogadores em momentos decisivos. Também na vida, desapegar-se emocionalmente das expectativas alheias e focar no resultado almejado é o melhor a fazer por si. Do contrário, a dependência emocional de ser “bonzinho” te deixará na mediocridade.
A diferença entre líderes inspiradores, adultos funcionais e crianças num corpo grande
Falando em Copa do Mundo, pudemos ver o quanto a postura das pessoas em destaque importa. Comportamentos de fuga e evitação das responsabilidades como vimos na seleção brasileira causam consequências aos liderados (hierárquicos ou por influência), gerando riscos que poderiam ser evitados. Aos poucos, o insucesso passa a ser a única colheita possível.
Aja conforme o histórico do “cliente”
Essa é derivada do “corra com quem quer correr, ande com quem quer andar, pare com quem quer parar”. O cliente pode ser qualquer pessoa do seu círculo (pessoal ou profissional). Pare de insistir em agradar quem nunca esteve do seu lado. Só perde uma relação (amizade, familiar, profissional etc) quem tem uma. Por isso, os últimos dois anos por aqui foram sobre separar o joio do trigo, mais sobre eliminar do que conquistar conexões nas redes sociais.
Cuide mais de si do que dos outros
Não interessa se vão te achar egoísta, mesquinha, ingrata ou qualquer adjetivo depreciativo. Faça primeiro por você. Não há beleza em se ferir para agradar quem quer que seja. Se você está deixando de cuidar e fazer o que é importante para si, fazer pelos outros será a ponta do iceberg para abusos. Como diziam os antigos (ou a música dos años 2000), quem muito abaixa, mostra a b.nda.
Com tanta porcaria embalada para presente, por que deixar as suas dádivas escondidas na caverna?
Uma das coisas que mais estudei em 2022 foi marketing. E percebi que no geral, as pessoas se importam mais com o que parece bom e gera prazer do que em se conhecer. Só quem se trabalhou muito sabe quão difícil é a jornada. E isso é um grande desafio para quem trabalha com educação comportamental como eu. Mas não adianta falar de soft skills dentro da caverna. E esse será um grande objetivo em 2023, falar mais abertamente sobre o meu trabalho.
E o seu ano? Foi cheio de desafios também? Espero que tenha aprendido muito com a maioria deles! E que 2023 seja ainda mais inspirador e que seja mais leve! Que você possa conquistar mais e mais sonhos!
Continue contando conosco em 2023 e nos anos que seguirem.
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Um grande abraço e até os próximos textos!