
O que você vai ler sobre programar em Delphi
Você certamente já ouviu falar no clube dos 27, uma lista de artistas famosos (entendidos como gênios – ou loucos – em suas respectivas épocas), que morreram no auge da carreira e da produção. Pelo nome do “clube” em que ninguém quer estar, você já entendeu que todos morreram aos 27 anos de existência. Muita gente desejou o contrário, mas o Delphi não está nessa relação e acaba de completar 28 anos, com louvor!
Nessa lista figuram nomes como Jimi Hendrix, Kurt Cobain (Nirvana), Amy Winehouse, Janis Joplin, Jim Morrison (The Doors), Basquiat (pintor neo-expressionista) e muitos outros, de diversas gerações, incluindo até mesmo um astro do fenômeno mais recente do K-pop. Bem, o Delphi segue mais vivo que nunca e é sobre isso que nós queremos falar neste 14 de fevereiro.
O Delphi está com os dias contados?
Claro que não!
De tempos em tempos, é comum surgirem “profetas do apocalipse” rogando pragas e decretando a morte de uma ou outra tecnologia em detrimento de uma mais nova. Isso aconteceu com jornais e revistas impressas, o rádio, a TV e assim por diante nas mais diversas áreas.
Quando surgiu o .net, em 2002, logo vieram os portadores da desgraça dizendo que o Delphi estava fadado ao fim. Muita água rolou sob a ponte da programação e o Delphi continua aí firme e forte. Os mercados sempre se transformam e novas soluções surgem.
E com isso, as companhias que já estão no mercado devem se readequar aos novos tempos. Foi isso que a mantenedora do Delphi fez ao longo dos anos. Seja sob a label Borland ou agora com a Embarcadero, a ferramenta foi sempre atualizada e serviu aos mais variados tipos de aplicações, arquiteturas, bancos de dados e infraestruturas.



Parabéns e vida longa ao Delphi. Obrigado a todos que ajudaram a construir e manter essa ferramenta que mudou a minha e continua transformando a vida das pessoas. Parabéns Embarcadero do Brasil pelo engajamento nessa missão de disseminar o uso eficiente dessa ferramenta sensacional!
Prof. Dr. Marcelo Nogueira
Mas “ninguém” usa Delphi
Embora outras linguagens tenham se popularizado, o Delphi continua atual, propiciando ao desenvolvedor e demais envolvidos mais tempo para aperfeiçoar o projeto do que para codificar. A gente sabe que existe uma grande parte do mercado de devs que simplesmente ama escrever códigos quilométricos. Também sabemos que existem códigos “copia e cola” disponíveis aos montes para quase quaisquer soluções.
Mas o trabalho do profissional de TI não é apenas construir blocos de sistemas. Existe toda uma cadeia profissional para pensar a melhor opção para cada projeto e para cada cliente. E, gastar toda a verba e o tempo com linhas e mais linhas não é a melhor saída, em especial enquanto ainda temos entregas de software tão deficitárias.
Nessa conjuntura, uma ferramenta “drag and drop”, como é o Delphi, que gera um código extremamente limpo e direto, proporciona que o foco seja redirecionado para atividades essencialmente humanas, como as tomadas de decisão, os projetos, a documentação etc.





Por que eu digo isso? – por prof. Marcelo Nogueira
Sou membro da comunidade de desenvolvedores Delphi desde a primeira edição e acompanhei todo o desenvolvimento e evolução da ferramenta. Fiz muitos programas para os mais variados negócios e os sistemas que entreguei foram usados por muitos e muitos anos, mesmo com o advento das aplicações web.
Além de já ser um expert e um entusiasta da ferramenta e da linguagem, isso me torna um portador de casos de sucesso. Minha antiga equipe de programação também atuou dessa forma e ajudou muitas pessoas com o uso do Delphi. Até mesmo minha dissertação de mestrado e tese de doutorado incluíram o Delphi. Meu trabalho sequencial sobre gestão de riscos foi embasado em Inteligência Artificial e reforçado pela criação de ferramentas de medição e tratamento, obviamente desenvolvidas em Delphi.
Também palestrei em praticamente todas as conferências oficiais da Borland e da Embarcadero. Ao longo desses anos todos, ensinei dezenas de alunos a utilizarem essa linguagem de programação com excelência. Vários deles utilizam Delphi até hoje em seus trabalhos.
O Delphi continua atual e relevante
No último ano, inclusive, entregamos mentorias em grupo e individuais sobre Delphi, abordando tanto temas técnicos quanto as tendências de low-code e no-code e soft skills. Os cursos, antes presenciais, agora estão gravados em nossa plataforma e as mentorias funcionam em sistema híbrido, com encontros presenciais e também home class.
Então, dá pra ver que Delphi não é um clubinho de dinossauros apegados a algo obsoleto, mas uma ferramenta séria que proporciona uma visão global da produção de software ainda nos tempos atuais. Está longe de morrer e deve conviver com as demais linguagens por muito tempo ainda.
Atualização: Delphi 30 anos
Olha só o barulho que a comunidade Delphi fez no aniversário de 30 anos. Dá pra ver que tem gente que ainda ama programar em Delphi! Essa live foi repercutida inclusive pela Embarcadero nos EUA.
Não vale contar os cabelos brancos nem os que estão faltando. Delphi não é dinossauro, é um clássico! Robusto e confiável.
Divirta-se com os causos!
Se você tem interesse em conhecer mais sobre Delphi e melhorar seus projetos, converse conosco via Whatsapp. Assim podemos entender os seus desafios específicos e oferecer uma solução customizada para as suas necessidades em desenvolvimento de software.
Texto: Prof.ª Hélia Scremin de Souza Germano Nogueira